sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Seminário descentralizado - Melhor Gestão - Melhor Ensino

Compartilho aqui, as horas que passei na última terça - feira, 3 de dezembro de 2013, colégio 24 de março,
onde na abertura do Seminário,o professor Sandoval Cavalcante, em sua fala, colocou bem algo que penso, que a apostila não é tudo,mas sim uma ferramenta que auxilia ao docente na promoção do currículo. É apenas uma referência, para novas diretrizes. O currículo não é engessado e sim flexível!!!
Realmente, e nessa apresentação do seminário, podemos conferir coisas boas, que vários docentes da área de Ciências estão inovando, transformando ao mundo, buscando novas mídias literárias e anexando aos conceitos científicos.
Tivemos alguns exemplos sobre aulas diferenciadas, o professor Josué Silvino, fez o CNN - Ciências nas Notícias, onde fez em sua prática um experimento sobre a questão da propulsão de um foguete, e transformação de sua aula na escola inteira.
Tivemos ainda a apresentação de um blog:Saber Científico
Ainda tivemos um vídeo da professora Fernanda Costa, sobre a atuação de seus alunos, que está no face,página do Jornal da Mata, da escola Peróla Byinton.
Ainda tivemos a questão de um artigo sobre Sequência Didática, e como trabalhar esta sequência.
Enfim, foi muito bom, este curso de formação que faz a do melhor ensino a melhor gestão.
Escrito por Téka Castro

sábado, 2 de novembro de 2013

Dicas para já começarem a estudar para o ENEM em 2014.

Confira as dicas de Química no Enem

Embora o Enem privilegie questões interdisciplinares, que exigem do aluno interpretação, na química ainda há grande número de questões conteudistas, ou seja, aquelas que têm características de um vestibular tradicional. Entretanto, há ainda as quetões que exigem a interpretação de textos, tabelas ou gráficos, muitas vezes atrelados aos seus conhecimentos em problemas ambientais e conhecimentos gerais na química.
Abaixo, confira alguns temas de química recorrentes nas provas do Enem:

1- Problemas ambientais: 
- Efeito estufa: É importante conhecer os principais gases do efeito estufa, lembrando que tal fenômeno é natural. O seu agravamento, através das atividades humanas, por exemplo na queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral), provoca o aumento na temperatura do planeta com consequências para o clima e o relevo global. No caso do Enem, não se considera as outras teorias relacionadas ao aquecimento global.

- Chuva ácida: é importante lembrar que a chuva apresenta naturalmente um caráter ácido. No entanto, o que caracteriza a chuva ácida é o aumento dessa acidez devido à queima, principalmente, do enxofre presente como impureza nos combustíveis fósseis, levando à formação de ácidos.

- Camada de ozônio: a camada de ozônio tem a função de nos proteger das radiações ultravioletas provenientes do sol. Os gases CFC’s são os principais responsáveis pela redução na camada de ozônio, aumentando assim a incidência de doenças de pele.

2 - Conhecimentos  gerais: Leia um pouco sobre reciclagem de alumínio, plásticos biodegradáveis, biocombustíveis (etanol e biodiesel) e fontes alternativas de energia (eólica, solar, etc).

3 - Química Geral: Estequiometria é assunto certo na prova do Enem. Questões são muito parecidas com o estilo cobrado em vestibulares tradicionais. Além disso, é bom lembrar as principais funções inorgânicas (ácidos, bases, sais e óxidos) e algumas reações, como as de neutralização.

4 - Fisico-Química: Relembre termoquímica. Questões envolvendo reações de combustão com cálculo do calor envolvido na queima de diversos combustíveis (poder calorífico) são comuns. Outro assunto que merece uma boa revisão são as soluções, que são normalmente questões simples.

5 - Química Orgânica: é importante reconhecer as funções orgânicas, pois aparecem nas provas do Enem.

Provas do Enem

dicas quimica no enem 2013

Provas do Enem 2013 ocorrem dias 26 e 27 de outubro

Confira as provas do Enem já aplicadas. Trata-se de uma boa forma de preparação para o Enem 2013.

Dicas para uma boa Redação no Enem 2013

Com a adoção do Enem 2013 por diversas universidades, fazer uma boa redação torna-se muito importante. Confira algumas dicas para se sair bem na redação do Enem 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Filmes sugeridos para astronomia

 Filmes sugeridos para trabalhar com astronomia.

Astronomia
Lua
Satélites
Astronomia para crianças
Astronomia, astrofísica e outros

Que suas aulas e curiosidades sobre astronomia sejam sanadas. Um grande beijo,professora Tereza Cristina.
Postado pela escritora e  educadora; Téka  Castro

História do ano Bissexto

Para entender o que é o ano bissexto é preciso voltar ao tempo dos egípcios, aproximadamente há 2.000 anos, e a história se faz um pouco confusa.
Naquele tempo, acreditava-se que o movimento de translação durava 365 dias. Por isso, o calendário era dividido em 12 meses com 30 dias cada, adicionando 5 dias para se completar os 365. Entretanto, o tempo que a Terra gasta para dar uma volta completa em torno do sol é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos, aproximadamente.
Os egípcios foram perceber tal fato depois de certo tempo, porque isso alterou a época de plantação e colheita das lavouras, colocando em risco sua sobrevivência. Dessa maneira, com novos cálculos, viram que o ano durava 365,25 dias, ou 365 dias e 6 horas.
Logo, 24 horas (um dia) dividido por 6 horas é igual a 4.  Portanto, a cada 4 anos acrescentar-se-ia um dia ao calendário, o conhecido Calendário Alexandrino.
Mas, por que o nome “Bissexto” e um dia a mais no mês de fevereiro?
No Império Romano, o calendário era baseado nas fases da Lua, o chamado Ano Lunar. Assim, o ano durava 304 dias divididos em 10 meses, sendo 6 meses com 31 dias e o restante com 30. O ano começava no mês de Março, não existindo, portanto, os meses de Janeiro e Fevereiro. Com Júlio Cesar no poder, passaram a adotar o ano solar como calendário oficial, semelhante ao Calendário Alexandrino. Foi a partir desse momento que os meses de janeiro e fevereiro passaram a existir, inaugurando o Calendário Juliano. Assim, também havia a necessidade de o calendário, a cada 4 anos, ter 366 dias.
O primeiro dia do mês, no Império Romano, era chamado de Calendas. Assim, decidiram que no ano em que houvesse a necessidade de acrescentar um dia a mais no calendário, ele seria após o sextus die ante calendas Martias. Ou seja, haveria dois sextos dias antes do primeiro dia de Março, isto porque se teria o sextus die e o bis-sextus die. Logo, o mês anterior era Fevereiro.
Se compararmos ao calendário atual, o sexto dia antes de Calendas de Março é o dia 24 de Fevereiro. Portanto, a ideia do ano bissexto é de que haveria duas vezes o dia 24 de Fevereiro.
Além disso, existiram mais duas justificas para se escolher o mês de fevereiro: 1) por ser o último mês do Calendário Juliano. 2) Antes, havia “perdido” um dia, realocado no mês de Julius (atual Julho), em homenagem ao Imperador Júlio Cesar.
Como saber se um ano será bissexto?
O ano será bissexto quando ele for divisível por 4. O ano de 2012, por exemplo, é divisível por 4. Logo, é bissexto.
Porém, quando for um ano centenário (ano 1900, por exemplo) essa regra não é válida. Aqui temos mais uma exceção: quando o ano centenário for divisível por 400, ele, contudo, também será bissexto.

Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia Fonte

ano-bissextoaa
Sempre que esse dia, 29 de fevereiro aparece no calendário, temos essa dúvida, sobre o ano bissexto. Por que isso acontece?
calendário que normalmente utilizamos, com 365 dias de 24 horas, tem uma pequena diferença em relação ao ciclo solar, tempo que a Terra leva para contornar o sol. Esse período é de 365 dias e aproximadamente 6 horas (5 horas, 48 minutos, 45 segundos e 216 milésimos de segundo).
No intervalo de 4 anos, essa diferença de horas entre o ano solar e o do calendário convencional completa cerca de 24 horas (mais exatamente: 23 horas, 15 minutos e 864 milésimos de segundo). Para compensar essa diferença e evitar um descompasso em relação às estações do ano, é inserido um dia extra e fevereiro fica com 29 dias. A correção se torna importante para atividades relacionadas às estações, como agricultura e as festas religiosas.

Porque o dia a mais é em fevereiro?
  O primeiro calendário romano foi supostamente bolado por Rômulo (mitologicamente, um dos fundadores de Roma), por volta de 753 a.C. Ele só tinha 10 meses, de 30 ou 31 dias, e o ano durava 304 dias ao todo.
Essa folhinha não estava em sincronia com as estações, quando o sucessor Numa tomou o poder, instituiu um novo calendário, baseado nas fases da lua com 12 meses de 29 ou 31 dias. Nenhum deles tinha 30 dias porque, nessa época, acreditava-se que os números pares eram sinal de azar. A soma dos dias do ano, porém, era par (356 dias). Para que o ano inteiro não fosse considerado azarado por ser par, decidiu-se que um mês teria de ser “sacrificado” e ter um número par de dias para que o ano somasse 355 dias.
O escolhido foi fevereiro, considerado na época um mês ruim (“o nome ‘fevereiro’ foi dado justamente por aquele ser o mês das febres, das cobranças e das execuções judiciárias”, conta Boczko). Arredondar para 28 dias, em vez de 30, foi uma escolha estratégica: o mês azarado deveria acabar o mais rápido possível. Quando surgiu a necessidade de acrescentar um dia ao ano, nada melhor que colocá-lo no mês mais curto.

Por que o nome bissexto?

Em um ano bissexto, o dia extra não é o 29.
  Durante o Império Romano, o primeiro mês do ano era março, quando começava a primavera (“prima” significa primeira, e “vera”, estação). O primeiro dia de março se chamava “calendas de março”. Foi daí que veio a palavra calendário.
Fevereiro era o mês de virada de ano e se festejava o ano novo durante os últimos cinco dias do mês. Se o dia extra fosse colocado no fim de fevereiro, o período de folga seria prolongado e o Império não gostou da ideia. Foi decidido que a mudança aconteceria no meio dos dias de trabalho.
O dia 23 de fevereiro era o sexto dia antes do ano novo. Quando o ano era bissexto, um dia útil a mais era colocado na seqüência e tanto o 23 quanto o 24 eram chamados pelas autoridades de “sexto dia antes da calendas de março”. O nome “bissexto” vem daí: o ano tinha dois “sextos” antes da calendas de março.

E quem nasce em 29 de fevereiro?
As pessoas que fazem aniversário em 29 de fevereiro têm um problema técnico: só podem comemorar no dia exato uma vez a cada 4 anos – caso dos 6.337 brasileiros que nasceram nesse dia no ano bissexto de 2004( dados do IBGE). Nos anos que não são bissextos, eles têm de optar pelo dia 28 de fevereiro ou 1º de março. Alguns pais de nascidos nesse dia especial preferem registrá-los no dia anterior ou seguinte, para evitar que isso aconteça. Mas essa é uma escolha feita por mera conveniência, já que nenhum cartório proíbe o registro no dia 29.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A linguagem científica

A Ciências da Natureza,traz uma simbologia própria, tanto na disciplina de Química,Física ou Biologia.
Para compreendermos estes símbolos temos que nos atentar a maneira correta da escrita dos mesmos.
Como por exemplo, alguns elementos químicos como: Al ( alumínio ) é com a letra A maiúscula, e a letra l, é escrita com letra minúscula.AL, ambas com letras maiúsculas é o símbolo de Alagoas.
Br, é o elemento químico bromo, BR - Brasil.
Em química os símbolos dos elementos químicos são iguais no mundo inteiro, somente a pronúncia será diferenciada.
Temos em física a letra  Tau, que indica - Trabalho ou seja força vezes o deslocamento, lembrando que força é a massa vezes a aceleração,temos:
Então,quando lemos uma fórmula, estamos lendo de maneira simbólica as disciplinas acima dadas.
Bons estudos!!!!

domingo, 29 de setembro de 2013

Aprenda brincando sobre a Mata Atlântica

Dicas no facebook para aprender se divertindo sobre a Mata Atlântica.
Dicas sobre a Biodiversidade.
Ciência Diverdida

Acesse,brinque e aprenda.
Postado por Téka Castro

A escrita como presente de Deus

Embora ama Ciências,não posso negar a Existência de Deus em nossas vidas, e a cada dia tenho a certeza disso.
Por isso,compartilho nesse blog a beleza que é escrever, é um desabafo novo a cada dia, e um renovar as células, é matar as células ruins, que deixamos sucumbir em nosso corpo.
Por isso, trago mensagens que refletem um canto de ânimo e de vitória, cada qual um de nós.
Veja que bela mensagem e sinta sua vida renovada a cada dia,na leitura de grandes ou pequenas poesias.
http://www.recantodasletras.com.br/cartas/1063593
Aproveito para deixar meu site:
http://www.tekacastro.prosaeverso.net

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Uma imagem vale mais que mil palavras.

Contribuição do Portal Cá Estamos Nós - Site de Portugal sobre Nicolau Copérnico



CEN  *** Pesquisas Carlos Leite Ribeiro ***



 





Nicolau Copérnico
 
Morreu, a 24 de Maio de 1543





Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

Formatação: Iara Melo

Antes de sua teoria, os homens consideravam como verdadeira a tese de um cientista grego chamado Ptolomeu, que defendia a ideia de que a Terra era o centro do universo. 
Ao propor a teoria segundo a qual a Terra dá uma volta diária completa em torno de seu eixo e uma volta anual em torno do Sol, Copérnico desencadeou uma revolução na ciência, na filosofia e na religião.
Nicolau Copérnico, nasceu em Torun, Polónia, em 19 de Fevereiro de 1473, numa família de ricos negociantes. Aos 18 anos entrou para a Universidade de Cracóvia, famosa na época por empreender o estudo da matemática como fundamento da astronomia. Ao completar 24 anos de idade, mudou-se para Bolonha e mais tarde para Pádua, onde aprofundou seus conhecimentos matemáticos e estudou a língua e a cultura da Grécia clássica.
Em 1497, Copérnico regressou à Polónia para assumir o cargo de cónego da catedral de Frauenburg, que lhe garantia emprego vitalício. O desejo de aprender o levou de volta à Itália, onde integrou-se à agitação cultural da época. Estudou medicina e leis em Pádua e iniciou as pesquisas astronómicas que o levaram a duvidar da teoria geocêntrica, então de aceitação geral, segundo a qual a Terra é o centro do universo.
O novo sistema planetário imaginado por Copérnico contradizia as ideias geocêntricas de Ptolomeu, astrónomo alexandrino do século II, adoptadas pelos teólogos medievais que rejeitavam qualquer teoria que não conferisse à Terra o lugar central do universo. A teoria geocêntrica atribuía aos planetas órbitas perfeitamente circulares em torno da Terra, descritas dentro de um complicado sistema de percursos denominados epiciclos.
Copérnico refutou antes de tornar públicas suas ideias sobre o sistema solar e tratou de fazê-lo da maneira mais respeitosa possível em relação à ordem estabelecida. Na verdade, seu raciocínio básico firmava-se também em critérios teológicos: perguntava em que lugar, melhor do que o centro do sistema solar, poderia o Criador ter situado a lâmpada que ilumina o mundo. Assim, suas relações com a igreja nunca chegaram ao declarado antagonismo que caracterizaria a posição dos teólogos frente a Galileu. Em todas suas obras e anotações sobre a estrutura do universo, Copérnico considerava sua própria hipótese como um mero exercício geométrico, talvez pela necessidade de evitar acusações de heresia.
As teorias de Copérnico se complicaram desnecessariamente com a tentativa de explicar as irregularidades dos epiciclos ptolemaicos. Por esse motivo, o sistema copernicano só ganhou coerência irrefutável depois que Kepler demonstrou a forma elíptica das órbitas e Galileu comprovou esse fato com observações telescópicas.
O compêndio que guarda as teorias de Copérnico é o De revolutionibus orbium caelestium (Sobre as revoluções dos orbes celestes), obra concluída em 1530 mas cuja publicação só se iniciou em 1540, após a aprovação do autor. Conta-se que o primeiro exemplar impresso do trabalho chegou às mãos de Copérnico no último dia de vida do astrónomo, que morreu em 24 de Maio de 1543 em Frauenburg.
A tradução dos escritos de Ptolomeu no século XII ensejaram a recuperação de um método bastante preciso na previsão dos movimentos planetários, e por isso poucas mudanças foram nele propostas no Ocidente. De fato, as grandes navegações se fizeram sob a égide da astronomia ptolemaica. O astrónomo polonês Nicolau Copérnico reinterpretou dados astronómicos existentes e o modelo de Ptolomeu, tendo feito poucas observações directas.
Copérnico obteve uma simplificação considerável na descrição dos movimentos ao notar um epiciclo para os planetas interiores e um deferente para os planetas exteriores que eram idênticos. Esta constatação apontava para uma oportunidade de simplificar o sistema do Almagesto e do Hipótese dos Planetas, de Ptolomeu, que contava com 43 esferas em movimento simultâneo. A modificação de Copérnico foi colocar o Sol no centro do movimento (heliocentrismo), o que terminou por diminuir o número de círculos em movimento necessários para descrever as trajectórias dos planetas no céu. Um esboço da teoria heliocêntrica é descrito na obra Commentariolus (c. 1510), com tradução para o português, cuja leitura é recomendada.
Seu livro Revolutionibus orbium caelestium libri VI (Revolução dos Orbes Celestes em 6 volumes) foi editado em 1543, postumamente, no ano de sua morte. Com tal expediente, Copérnico evitou o confronto com a Inquisição. No entanto, um prefácio (não autorizado) foi inserido, advertindo o leitor de que o conteúdo é um método de cálculo de posições de planetas, e não uma realidade objectiva. Em seu tratado, Copérnico realiza uma sistematização quantitativa da teoria heliocêntrica. Nesta teoria, os círculos correspondentes à Lua pouco mudam, pois ela gira, de fato, em torno da Terra, valendo excepcionalmente o modelo "Geocêntrico'', que coloca a Terra no centro de Universo.
Os antigos deferentes, baptizados de orbes por Copérnico, são circulares, mas centrados no Sol. Mesmo desprovidos dos epiciclos, os diferentes heliocêntricos dão conta de forma bastante aproximada do movimento dos planetas, pois as suas trajectórias são de fato quase circulares. Os epiciclos, também presentes no sistema de Copérnico, introduzem correcções menores, podendo deformar a órbita de modo que ela se aproxime bastante de uma elipse. No sistema copernicano, o tratamento dos vários planetas passa a ser uniforme, não distinguindo planetas exteriores e interiores como fazia o sistema ptolomaico.
Os grandes deferentes externos de Ptolomeu, comuns a todos os planetas e que fazem a abóbada celeste executar sua revolução cada 24 horas, são finalmente identificados como rotação da Terra em torno de seu eixo. Copérnico constatou que os deferentes dos planetas exteriores são idênticos a grandes epiciclos dos planetas interiores. Esse outro denominador comum entre os planetas - um círculo que completa uma volta anual - foi identificado como um efeito de paralaxe da rotação da Terra em torno do Sol. Finalmente, outros orbes representam nossas órbitas, ou seja, a rotação de cada astro em torno do Sol. A nomenclatura permanece muito semelhante à de Ptolomeu. Copérnico imagina ainda um sistema de esferas em rotação uniforme. Seus "orbes'' são essencialmente entidades geométricas rígidas às quais os planetas estão ligados.
Muitos seguidores de seu método não o consideravam uma realidade Física, mas um método matemático, um algoritmo eficiente para o cálculo e previsão dos movimentos planetários, possivelmente em virtude do prefácio mencionado acima. A Igreja Católica terminou por incluir, em 1619, o tratado de Copérnico no codex de livros proibidos. Somente foi removido desta lista em 1835.

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

 


 
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